Cada dia sem tratamento é um risco a mais para o Miguel

Nos últimos dias, o país acompanhou mais uma operação no Rio de Janeiro. Foram horas de confronto, dezenas de viaturas nas ruas e famílias inteiras aguardando notícias. Entre os policiais que saíram para aquela missão estava o meu marido — um homem de fé, que sempre dizia antes de vestir a farda: “Se eu não voltar, diga ao Miguel o quanto eu o amo.”

O meu marido perdeu a vida servindo, e desde então o nosso lar ficou em silêncio. O Miguel tem 7 anos e já lutava contra uma doença neurológica rara que afeta seus movimentos e causa crises intensas de dor. Mesmo diante de tudo, o pai dele nunca desistiu. Dizia que a maior missão da vida era ver o filho curado.

Hoje, o Miguel precisa seguir com o tratamento. As terapias e exames são frequentes, os medicamentos caros e o transporte até o hospital acontece várias vezes por semana. O batalhão do meu marido se mobilizou e organizou uma vaquinha, mas o valor é muito alto para que uma mãe consiga sustentar sozinha.

A cada dia, tento manter a fé e lembrar do que ele me ensinou: que os heróis não desistem, mesmo quando ninguém está olhando. Eu acredito que Deus usa pessoas boas para continuar as missões que os anjos deixaram. Hoje, a missão é cuidar do Miguel — por ele, pelo pai, e por todas as famílias que lutam para recomeçar.

Se puder, contribua com o valor que desejar ou compartilhe esta página. Cada apoio ajuda o Miguel a continuar o tratamento e mantém vivo o legado de um pai que deu a vida para proteger os outros.